Verão e férias significam muitos passeios ao ar livre, incluindo praia e piscina. E esse delicioso momento do ano implica, também, em cuidados com a saúde no que diz respeito ao sol e às altas temperaturas.
Aline Maroquio, dermatologista cooperada da Unimed Vitória, explica que o ideal é utilizar um filtro solar com Fator de Proteção Solar (FPS) no mínimo 30 e que possua fotoproteção UVA e UVB e fotoestabilidade comprovada por testes específicos (informação normalmente especificada na embalagem). “Em casos especiais é necessário adotar um filtro com FPS mais alto, como pessoas com sensibilidade ao sol, história pessoal ou familiar de câncer de pele ou que passam muito tempo expostas ao sol no trabalho ou lazer”, esclarece a especialista, acrescentando que é importante lembrar que nenhum FPS protege 100% do sol. Por isso, é recomendável utilizá-lo em associação a métodos físicos de proteção solar, como chapéus, bonés, roupas e óculos de sol, além de buscar sempre sombras naturais (árvores) ou artificiais (guarda-sol).
De acordo com a dermatologista, recomenda-se a reaplicação do filtro solar em intervalos de duas a três horas ou em intervalos menores após longos períodos dentro d’água. Vale ressaltar que é necessário evitar se expor ao sol das 10h às 16h pois, nesse período, é maior a emissão de radiação UVB, responsável pelo desenvolvimento de câncer de pele. No Nordeste, devido à posição geográfica, a restrição começa às 9h, e no Centro-Oeste e estados com horário de verão, estende-se até às 17h.
O verão ainda é momento crítico para micoses porque, com o calor, a pele transpira mais, ficando quente e úmida, favorecendo a proliferação de fungos. “Medidas simples diminuem as chances de se ter uma micose, como, por exemplo, usar roupas leves de material não sintético (trocando-as diariamente), evitar o uso de calçados fechados, enxugar bem o corpo (principalmente as dobras e entre os dedos) após o banho e evitar permanecer longos períodos com trajes de banho molhados”, explica.
Os cabelos também sofrem com a ação do sol, do vento e da piscina, ficando mais ressecados e com alterações na coloração. O ideal, segundo Aline Maroquio, é manter sempre uma boa alimentação, ingerir bastante água, usar xampus e condicionadores de formulação mais suave (uso diário) – pois no verão lavamos os cabelos com maior frequência – usar um leave-in com filtro solar, fazer hidratações nos fios em menores intervalos de tempo e investir em um bom chapéu para os períodos de maior exposição solar.
Assim como os cabelos, a pele tende a ficar ressecada no verão em razão dos banhos mais frequentes e, além da ingestão de muita água – fundamental para a hidratação da pele e do corpo como um todo –, é preciso lançar mão de um bom hidratante, com uma textura mais leve, que facilite a transpiração.
Fonte: Unimed do Brasil
Autora: Ana Carolina Giarrante