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Unimed Ourinhos presente na reunião do Núcleo Regional de Responsabilidade Social

No último dia 30, na Sede da Alcred de Avaré, foi realizada mais uma reunião do Núcleo de Responsabilidade Social Centro Oeste Paulista. Estiveram presentes: • Fesp (Dr. Antonio Nunes e Karen M. Takarabe) • Unimed Assis (Andriana Dias) • Unimed Avaré (Rogério Lourenço (Anjo) e Dalva Gonçalves) • Unimed Centro Oeste Paulista (Sandra Lima) • Unimed Jaú (José A. Felício) • Unimed Lins (Rafael Garcia e Ana Lúcia Andrade) • Unimed Ourinhos (Juliana Zanotto) • Unimed Marília (Ricardo Costa) Início dos trabalhos com a representante da FESP, Karen, onde explanou sobre os últimos acontecimentos, uma visão geral sobre Núcleo Regional de Responsabilidade Social Centro Oeste Paulista, pois tivemos dois novos representantes presentes (da Unimed de Lins). Foi informado o que o núcleo está consolidando e que devemos iniciar os trabalhos para elaboração da proposta de política regional. Reiterou e abordou sobre o mapa institucional “planejamento estratégico” da Fesp; Logo em seguida, o Coordenador de RSA (Responsabilidade Social Ambiental) da Fesp, Dr. Antonio Nunes fez uma apresentação aos integrantes sobre o tema “Cooperativismo de Trabalho Médico”. Dentre os principais assuntos abordados, destaca-se: - princípios do cooperativismo; - modelo cooperativista; - o cooperativismo no mundo; - modelos operacionais; - características do cooperativismo médico; - constituição federativa; - prêmios conquistados pelo sistema Unimed; - a Responsabilidade Social como importante parte da gestão estratégica das cooperativas médicas. A reunião teve continuidade com um debate e construção de conhecimentos (desenvolvimento da aprendizagem e premissas): a Coordenadora Karen entregou dois textos (extraídos da revista Carta Capital, que trata principalmente sobre Responsabilidade Social) para os dois grupos que foram formados para iniciar a construção conceitual pertinente ao tema, palavras-chaves: - Assistencialismo; - Cidadania Corporativa; - Filantropia; - Voluntariado Empresarial; - Investimento Social Privado; - R.S.A. (Responsabilidade Social Ambiental); - Marketing Responsável; - Sustentabilidade; Do debate das palavras chaves, segue o resultado obtido que poderá futuramente compor a redação da Política de RSA: • A RSA é uma questão de sobrevivência, exigência do mercado para o negócio; • O conceito da RSA está sendo incorporado pela sociedade e as empresas precisam dar atenção e importância à questão; • O desafio da RSA está relacionado à mensuração de resultados que, por sua vez, se divide em duas facetas: planejamento e metodologia; • Na metodologia de RSA alguns critérios devem se considerados. São eles: • Identificação de valores e cultura organizacional; • Valorização do público interno; • Relação com meio ambiente; • Relação com fornecedores; • Relação com clientes; • Relação com comunidade e sociedade; • Relação com governo. • Filantropia está relacionada à atividade com a comunidade; • O que caracteriza a atividade filantrópica é que não é contínua, ao passo que ações de RSA têm continuidade e perenidade; • Em RSA o custo com os projetos são considerados investimentos, ao passo que em ações filantrópicas ocorrem por meio de doações e/ou despesas; • A RSA se caracteriza pela atividade profissionalizada (objetividade, foco, meta, planejamento, etc.), ou seja, é uma ação intencional e espera retorno; • A filantropia se caracteriza pela caridade, não gera expectativa de retorno (racional); • O bom funcionamento da RSA está associado à existência de um Planejamento Estratégico no qual prevê o trabalho de RSA, bem como, suas diretrizes estratégicas; • Para isso, é fundamental uma análise micro e macro econômica, coisa que o Sistema Unimed não tem costuma realizar; • RSA empresarial se sustenta na metodologia PESTE (indicada pelo Rafael, podendo ser utilizada como referência conceitual na definição desta palavra chave); • RSA pressupõe atitudes éticas, transparentes e justas (este tópico precisa ser melhor estudado e amplamente debatido em próximas oficinas); • O maior obstáculo da RSA são as implicações de ordem política e cultural; • A RSA vem com a necessidade da sociedade em resgatar valores sociais e humanos, para provocar a mudança no atual contexto econômico; • Existe uma diferença grande entre marketing social e publicidade; • O papel da empresa cooperativada é influenciar o governo na proposta de mudança e de compromisso com o seu papel junto à sociedade, na criação de políticas públicas mais efetivas e consistentes; • A RSA não pode mais “nutrir” o status quo, ou seja, reproduzir a desigualdade e injustiça social. É preciso estar atento para que este tipo de reflexão ocorra permanentemente para realmente se ter o propósito da RSA na transformação da sociedade; • A RSA precisa ser vista como um processo transformador, inovar, reinventar e propor mudanças significativas; • Cidadania corporativa, Educação para o consumo, Código de Ética devem ser mais amplamente discutido em próximas oficinas. Próxima reunião do Núcleo está agendada para 11 de junho de 2008 (às 09h:00) na Unimed de Jaú.